A formação dos ventos na superfície da Terra

As leituras de pressão às superfícies atmosféricas são tomadas simultaneamente em todo o mundo, sendo posteriormente reduzidas às condições padrão e plotadas sobre as cartas. São desenhadas as linhas unindo os pontos de igual pressão, ou seja, as isóbaras, que se assemelham aos contornos de igual altura (curva de nível), que definem nas cartas topográficas as colinas e os vales. Quando são colocados na carta, num determinado instante, dados de ventos, temperatura, nuvens e isóbaras, a chamamos de CARTA SINÓTICA ou CARTA DO TEMPO.

É a carta sinótica que nos dá uma síntese das condições de tempo em uma grande área. Toda carta sinótica mostrará uma distribuição de pressão na qual existem regiões de alta e baixa pressão.

Regiões de Alta ou anti - ciclônica são representadas na carta sinótica pela letra - "A"
Regiões de Baixa ou ciclônica são representadas na carta sinótica pela letra -"B"

Podemos, então, identificar a direção do vento na carta sinótica utilizando as isóbaras. Inicialmente por causa da variação de pressão, o vento começa a se formar. Nessa fase, o vento é chamado de vento gradiente. A força de gradiente faz com que a velocidade do vento aumente, e com esse aumento, a força de Coriolis também aumenta até um valor que vai compensar a força de gradiente.



Observamos então que o vento faz uma curva até ficar entre as isóbaras. Esse vento é chamado de vento geostrófico

Identificação dos ventos na carta sinótica, seguindo esse raciocínio, quando temos a carta sinótica, identificamos a direção do vento entre as isóbaras. Na carta sinótica ao lado, repare a distribuição dos ventos entres a isóbaras.

1-Os ventos são divergentes das zonas de Alta e circulam no sentido anti-horário no Hemisfério Sul. (ANTICICLONE).

2- Os ventos são convergentes em direção as zonas de baixa e circulam no sentido horário no Hemisfério Sul.(CICLONE).